terça-feira, 25 de novembro de 2008

O USO DA INTERNET NO AMBIENTE DE TRABALHO

O USO DA INTERNET NO AMBIENTE DE TRABALHO

Muitas dúvidas ainda existem quando a Empresa se depara com o problema do (mau) uso da Internet pelos funcionários. Para agravar ainda mais, nosso ordenamento jurídico não possui uma regulamentação sobre o assunto. Na realidade, carecemos de algo mais incisivo, mais claro, expresso, sobre a possibilidade ou não de monitoração, por parte do empregador, com relação à utilização que os funcionários fazem da internet e dos e-mails corporativos (aqueles fornecidos pela empresa).

Por enquanto, a única alternativa baliza-se nas interpretações dos tribunais de justiça e na doutrina pertinente. Observando com atenção essas fontes, é possível tomar decisões mais acertadas (do ponto de vista legal), porém, não necessariamente eficazes, já que a questão é bastante complexa.

Não resta dúvida, no entanto, que a má utilização da internet, pode gerar perdas significativas de produtividade. Muitas empresas não conhecem, por exemplo, quanto tempo seus colaboradores passam diante do computador realizando tarefas que nada tem haver com o trabalho, com os interesses da empresa.

Uma empresa americana especializada em monitoramente de sistemas - Networks Unlimited – descobriu, por exemplo, que pouco menos de 100 empregados na Balls Food (rede de supermercados e farmácias de Kansas City) tinham acesso à rede do trabalho, mas eles gastavam um total de 686 horas por ano usando e-mails públicos, como o Hotmail e o Yahoo. Em outro exemplo, ela revela que 120 empregados numa empresa de software em Nova Iorque gastaram estimadamente 7700 horas em um ano com acessos de e-mails, 2400 horas em sites esportivos e de compras, e 250 horas com sites pornográficos. No total, mais de 17 000 horas, em um ano, foram despendidas em navegação recreativa (aproximadamente 3 horas por funcionário por semana). Isso representa uma perda de produtividade estimada em 867 mil dólares, segundo a Networks Unlimited.

Se por um lado a internet é uma forte e interessante aliada aos negócios, ao ambiente corporativo, enfim, por outro, pode comprometer a performance das empresas, ou seja, gerar prejuízos não apenas pela perda da produtividade dos funcionários, como também, pela vulnerabilidade da segurança do sistema.

Um argumento muito utilizado pelos empregados diz respeito ao direito constitucional à privacidade, intimidade e inviolabilidade de correspondência. Alegam existência de conflito constitucional quando a empresa decide por realizar o monitoramento dos sites acessados e o teor das mensagens enviadas ou recebidas no e-mail corporativo.

Há, também, um outro preceito constitucional utilizado pelos empregados que diz:
“São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação” – (Constituição Federal, artigo 5°, Inciso X)

Com base nesse dispositivo originou-se o primeiro caso no Brasil (até onde sei) de um processo trabalhista, julgado na 2ª Vara do Trabalho de Cachoeirinha/RS, em que o empregado foi demitido por acessar sites pornográficos em horário de trabalho utilizando equipamento da empresa. Mesmo depois de advertido o funcionário continuou com essa prática. Ao ser demitido por justa causa, ingressou e perdeu uma ação trabalhista, em que ficou decidido que é legal a Empresa vigiar a navegação na internet de seus funcionários. Depois disso outros casos foram julgados sob o mesmo critério, por jurisprudência.

Essa decisão judicial nos leva a entender que o acesso a internet e o e-mail corporativo são considerados “ferramentas de trabalho” e, por conseguinte, pertencem à empresa e não ao funcionário. Assim devem ser utilizadas exclusivamente para atividades ligadas ao serviço e função desempenhados. E o empregador tem o direito de fiscalizar a sua boa e correta utilização.

Vale lembrar, que os tribunais têm decidido a favor das empresas sempre observando alguns parâmetros e argumentos. No caso do e-mail corporativo, por exemplo, todas as correspondências enviadas e recebidas por este meio devem conter assuntos de interesse da empresa, não havendo violação de qualquer princípio constitucional. No entanto, os e-mails não corporativos, ou seja, os do funcionário de uso particular, não podem ser monitorados, ainda que o acesso seja em horário de trabalho e com uso de equipamento e acesso fornecido pela empresa. O máximo permitido ao empregador, neste caso, é monitorar, apenas, o tempo de conexão.

Outra coisa muito importante e que por isso não deve passar despercebido, consiste na responsabilidade objetiva que a Empresa tem pelos atos praticados por seus funcionários durante o expediente ou utilizando-se de meios por ela fornecidos. Assim, qualquer dano causado a terceiros pelo empregado, poderão ser reclamados aos empregadores, ainda que solidariamente.

Portanto, o mau uso da internet e dos e-mails corporativos podem gerar, sim, demissão de funcionários. Inclusive, com justa causa, haja vista a vulnerabilidade da empresa frente a atos praticados pelos empregados que, se não monitorados, podem gerar responsabilidade objetiva para a empresa. Por exemplo, pela prática de atos ilícitos tais como, pedofilia, agiotagem, compra de produtos ilegais, pirataria, prostituição, contrabando, estelionato etc., etc., etc.

Em outra oportunidade estaremos tratando este assunto sob nova ótica, fornecendo dicas preventivas de providências que podem e devem ser tomadas pelas empresas.

Até lá.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

DESTAQUE OS BENEFÍCIOS DE SEU PRODUTO E/OU SERVIÇO

Destaque os Benefícios de seu produto e/ou Serviço

Muitos negócios poderiam ser fechados se os vendedores observassem, com mais profissionalismo, algumas técnicas amplamente utilizadas por aqueles que conseguem manter um alto desempenho de vendas.

Uma delas consiste em substituir o destaque das características do produto/serviço pelo preciosismo dos benefícios que ele oferece, ou seja, é mais fácil e inteligente conquistar o interesse de seu cliente focando as vantagens que ele obterá ao optar pelo seu produto e/ou serviço do que convencê-lo comprar através das características que ele apresenta.
Por exemplo: o que é mais fácil para levá-lo a decisão de compra?

- Saber que o tanque do carro que você pretende comprar é de 50 litros de combustível, ou saber que pode rodar até 500 Km sem precisar abastecer, podendo, inclusive, optar por utilizar gasolina ou álcool, de acordo com sua necessidade ou interesse?

- Saber que a máquina digital que está em suas mãos possui 10 Mega Piexel ou que suas fotos serão de extrema qualidade, alta nitidez e grande capacidade de armazenamento?

- Saber que a empresa de dedetização que você precisa contratar utiliza um produto cuja fórmula possui a substância “X” ou que a sua casa estará livre de insetos nos próximos 2 longos anos?

Não há dúvida que ressaltar os benefícios do produto/serviço será muito mais eficaz. Suas chances de venda serão amplamente maximizadas e, conseqüentemente, suas metas estarão mais próximas de serem batidas.

Portanto, não deixe de observar esta simples e poderosa técnica de vendas na apresentação de seu negócio.

$UCE$$O

Até a próxima.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A MOTIVAÇÃO COMO FATOR DE PRODUTIVIDADE

A MOTIVAÇÃO COMO FATOR DE PRODUTIVIDADE


Embora a oscilação da produtividade não esteja necessariamente relacionada à motivação ou à falta dela, ainda assim, deve o líder acompanhar, com atenção, o desempenho de seus liderados.

Muitas vezes, a queda de produtividade de um colaborador pode estar ligada a fatores externos e alheios a sua vontade, que não estejam, necessariamente, relacionadas à sua motivação, mas, sim, a alguma dificuldade pessoal, momentânea, sem maiores conseqüências.

Por outro lado, quando o funcionário começa a apresentar sintomas de queda de produtividade, resultados inexpressivos, baixa-estima, cansaço aparente, ansiedade, impaciência, intolerância, falta de humor, etc., não há dúvida de que ele passa por momentos delicados e que precisa de atenção. Deixá-lo à deriva de sua própria sorte certamente não será a melhor opção.

Quando o líder demonstra empatia verdadeira pelo seu liderado, pode se tornar um grande aliado para ajudá-lo na solução ou mesmo, um mero norteador de horizontes. O importante é conquistar a confiança do colaborador e se colocar à disposição para caminhar junto, de forma a fazê-lo crer que não estará só enquanto perdurar o problema.

O estreitamento dessa relação, bem trabalhado e gerido pelo líder, pode não apenas proporcionar um renovo na vida de seu liderado, como também, fortalecer a amizade entre ambos, fomentar o desejo de recuperação, bem como aumentar o respeito e a admiração pelo líder.

Por outro lado, a indiferença pode levar a resultados não apenas desanimadores, mas catastróficos. Uma série de eventos advindos da omissão do líder pode desencadear problemas a todos que o cercam. A equipe pode ser afetada. A liderança pode ser questionada e sofrer perdas irrecuperáveis. Os resultados podem trazer à luz a existência de algo errado e não devidamente tratado. Consequentemente, a Organização pode não sofrer abalo em seu desempenho, pode não comprometer o resultado geral, a alta gerência pode nem ter tomado conhecimento do problema de seu colaborador, mas uma coisa é certa: por algum tempo, ela deixou de concorrer no limite máximo de sua potencialidade. Isso pode lhe custar caro, ainda que seja um caso isolado, com resultados inexpressivos.

Portanto, o Líder precisa estar atento para a produtividade de seus liderados não para, friamente, cobrar resultados, mas, com objetivo de auxiliá-los no desempenho de suas funções. Assim, poderá explorar todo o potencial do liderado, descobrindo novos dons e talentos que possam torná-lo ainda mais especial para si próprio e para a Organização.

Até a próxima.

sábado, 15 de novembro de 2008

LIDERANÇA NEGATIVA E CONTAGIANTE

LIDERANÇA NEGATIVA E CONTAGIANTE

Num dia de chuva fina e frio intenso estava num estabelecimento comercial aguardando minha vez de pagar a conta. Enquanto isso, não pude deixar de reparar a funcionária que, em mais alguns instantes me atenderia. Não que ela fosse dotada de uma simpatia cativante – longe disso – ou de uma rara beleza – mais longe ainda – Na realidade ela estava com ares de poucos amigos.

A maneira fria e displicente como trabalhava chamava a atenção dos clientes que tinham, necessariamente, de enfrentar a “fera” (era a única caixa do Local). Os comentários negativos e a insatisfação da clientela eram notórios e abundantes.

Embora o comportamento dessa funcionária fosse apenas mais um ítem na lista de mal-atendimento daquele estabelecimento,ainda assim, parecia não incomodar o proprietário (sentado num banco, atrás do balcão, degustando um charuto barato e se deleitando com a leitura de um desses jornais sanguinários, aberto sobre o pequeno balcão), mas apenas justificar o bate-papo descontraído dos demais funcionários (“vendedores”) em horário normal de expediente.

Apesar de nem sempre concordar com algumas máximas criadas no mundo dos negócios, mas, uma em particular, se fez verdadeira (pelo menos nesta situação). É a que diz que o liderado é o reflexo do seu líder (ou algo parecido com isso).

Vivemos no século XXI, onde a Liderança deve ser exercida e conquistada pelo exemplo. Aliás, esse é o tipo de líder que está em voga. Como se não bastasse, é o estilo de liderança mais cobiçado pelo mundo corporativo.

Fique ligado.

PLANEJAMENTO e EXECUÇÃO

PLANEJAMENTO e EXECUÇÃO


Duas questões de vital importância no nosso dia-a-dia.

Não há dúvida que Planejamento é algo que deve ser feito e seguido em qualquer área da vida. No cenário profissional, sua importância é vital para otimizar resultados e gerir melhor o tempo, quase sempre escasso para tantos afazeres.

Não raro é, no entanto, encontramos pessoas com dificuldade em executar o que planejou. As razões para isso são as mais variadas possíveis. Passam pela falta de confiança, podendo chegar ao perfeccionismo exagerado. Seja qual for o motivo, adiar a execução do que se planeja, sem uma razão aparente e justificável nem sempre é a melhor opção. Aliás, não é, pois pode custar caro, além do risco de comprometer o resultado.

Alguém sabiamente afirmou que “a procrastinação não é somente a ladra do tempo, mas, também, o sepulcro da oportunidade”. De fato, num mundo globalizado e altamente competitivo como o de hoje, o binômio “Planejamento/Execução” precisa ser preferencialmente sábio e necessariamente imediato. Não há espaço para inseguranças e/ou amadorismo, e, sim, para confiança e/ou profissionalismo.

Assim, se todas as etapas do Planejamento forem de fato cumpridas e devidamente consideradas, não há que se adiar a execução. Portanto, mãos à obra.

É mais produtivo e arrojado iniciar o processo de execução, ainda que sinalize a necessidade de ajustes e careça de um criterioso acompanhamento.

Pague pra ver.

COMO ANDA A SUA EQUIPE DE VENDAS?

COMO ANDA A SUA EQUIPE DE VENDAS?

Certa vez, fui procurado por um cliente que mostrava-se preocupado com os resultados que sua equipe de vendas vinha apresentando nos últimos meses. Porém, grande parte da responsabilidade, segundo ele, originava-se na política econômica do país.


Durante toda nossa conversa pude perceber a facilidade com que ele justificava a queda de volume nos negócios, apontando como culpado, inúmeros fatores externos.

Questionado se havia considerado a possibilidade de estar ocorrendo algo errado internamente, mais precisamente na sua equipe ou na sua liderança, fui surpreendido com a seguinte resposta: “Talvez, mas é pouco provável, pois nosso pessoal de vendas trabalha conosco há muitos anos, conhecem bem o produto e o nosso gerente de vendas é um cara que cobra resultado. Não há razão aparente que justifique a queda das vendas”, senão o atual momento econômico.

Confesso que cheguei me arrepiar ao ouvir tamanha besteira. Imediatamente me veio à mente estar diante de um emaranhado de problemas, cuja solução demandaria mudanças profundas no comportamento administrativo da empresa, a começar por sua liderança.

Inúmeros problemas identificados estavam levando a empresa “ladeira a baixo”. Eis apenas alguns exclusivos da Equipe de Vendas.

¨ Liderança exclusivamente autocrática
¨ Metas mal planejadas
¨ Equipe desmotivada
¨ Inexistência de treinamento e atualização da Equipe, inclusive, Gerência.
¨ Alta rotatividade de pessoal
¨ Comunicação deficiente

... acho melhor parar por aqui, pois vocês podem identificar meu cliente... rsrsrsrs

Quanto aos demais ajustes, foram árduos, mas prazeroso perceber os resultados mudarem a perspectiva e confiança do cliente, devolver a unidade e a satisfação da Equipe de Vendas, ainda que tenham passado por perdas e conquistas de novos companheiros de trabalho.

No mais, bola pra frente porque atrás vem gente...